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Tricolormania
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Foi um jogo pra assistir com o cardiologista ao lado. Emocionante, embora não tão belo plasticamente por conta das chances perdidas do Nhô Quim e pelo desfacelado Rio Branco, o duelo regional entre o XV de Piracicaba e o Tigre, de Americana, na noite desta quarta-feira (26/01), no Estádio Barão de Serra Negra, revelou o poder de superação absoluto do alvinegro. Jogando contra o lanterna do Campeonato Paulista da Série A2, o XV, líder no saldo de gols, com 10 pontos no Grupo 2, cravou 3 a 2, com um gol salvador que saiu aos 49 minutos e 40 segundos do segundo tempo, dos pés do herói Paulinho, ovacionado, cumprimentado, reverenciado. O pega, de tão acirrado, arrancou lágrimas dos torcedores, da diretoria do XV e até do técnico Moisés Egert quando a vitória foi consolidada. O próximo jogo será contra o Guarani, domingo (30/01), às 17 horas, no Brinco de Ouro, em Campinas, e funcionará como uma espécie de tira-teima. Tanto o XV quanto o Bugre venceram e é preciso saber quem ficará com a liderança isolada. André Cunha, considerado o melhor do alvinegro em campo, é dúvida. Nesta quarta, ele sentiu dores em uma das coxas. A partida desta quarta foi até os 50 minutos. Além de Paulinho, marcaram, pelo XV, Ricardinho, aos 32 minutos do primeiro tempo, de falta; e Cunha, aos 41 da etapa complementar. Pelo Rio Branco, fizeram seus gols, Washington, aos 40 minutos do primeiro tempo, e Rafa, de pênalti. Quando o fraco árbitro, Thiago Silva Egídio, apitou o final da peleja, os mais de quatro mil quinzistas pagantes, para uma renda de R$ 20.645,90, se levantaram das arquibancadas e aplaudiram os boleiros em pé. Foi sofrido, de arrepiar, e o que é melhor: de virada. Até chegar ao gol de Paulinho, foi um martírio. Em cada tempo do jogo, o XV perdeu pelo menos oito chances claras de gols. A bem da verdade, o Nhô Quim não fez a melhor apresentação de sua história, mas a garra falou mais forte e fez a equipe emergir. PAIXÃO Na entrevista coletiva, Moisés Egert disse que trabalhará mais, a partir desta quinta-feira (27/01), jogadas com bolas paradas e que o jogo desta quarta, servirá de lição para outros compromissos da equipe. Elogiou seus comandados, mas disse que há como melhorar. Foi um paizão. “Não merecíamos perder. Tudo bem, erramos, mas o XV é paixão, é loucura”, disse.
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