Procurar no site


Contacto

Tricolormania

E-mail: jeverson.felipe@gmail.com

 



Clique na imagem para mais detalhes

 

Nova categoria

A novidades sobre o mercado quem entra quem sai

07-01-2011 11:04
Em busca de impacto, São Paulo faz "segredo" e promete reforço de peso para 2011 Tricolor trabalha com três nomes possíveis, incluindo um jogador estrangeiro Publicado por tetraspfc ...

tricolor em Piracicaba

27-12-2010 16:20
 A maior torcida de pira videos noticias hinos jogos um site que vai faser de você um fanatico.Uma cidade como Piracicaba não ter uma torcida orcanisada do tricolor e uma vergonha cade a união dos irmão de pira

Questionário

O SPFC está disputando a Copinha. Dentre os jogadores Tricolores, qual você acredita que terá um futuro promissor?

Tricolor 2010

Copa do brasil

27-12-2010 16:24
Comesou a corente rumo a libertadores 2012 vamos junto buscar o titulo q ainda não temos Vai la ,Vai la , Vai la

Rogério Ceni diz que poderá se aposentar em 2012

30-01-2011 16:13

Rogério Ceni, goleiro e capitão do São Paulo - Crédito: Wagner Carmo/VIPCOMMRogério Ceni, goleiro e capitão do São Paulo - Crédito: Wagner Carmo/VIPCOMM

LANCEPRESS!

Rogério Ceni não quer parar de jogar futebol. O assunto, nitidamente, o incomoda. Será um sofrimento inevitável. Mas ele vai parar no fim do ano que vem caso o São Paulo não reencontre o caminho dos títulos.

 

 Em entrevista aoLANCENET!, o maior ídolo da história tricolor, pela primeira vez, fez previsões concretas sobre o fim da carreira. E condicionou a decisão às conquistas, às quais tanto se acostumou na fase áurea do time, entre 2005 e 2008. Foram três títulos brasileiros, um Paulista, uma Libertadores e um Mundial de Clubes.

Duas temporadas sem erguer troféus tiram o sono do goleiro. Fisicamente, ele está em perfeito estado. Neste domingo, contra o Santos, vai disputar o 74 jogo consecutivo.Tecnicamente também se vê em condições de atuar em alto nível. Mas o atual contrato, com término em dezembro de 2012, só será renovado com uma condição.

– Eu me cuido para tentar estender ao máximo, mas chegou um momento da minha vida em que só farei isso se ganhar títulos. Se o São Paulo não voltar a ser vencedor em 2011 e 2012, eu paro.

Ceni tem na ponta da língua a receita para a equipe melhorar. O semblante cansado após treinar sob 33 graus não o impediu de listar as necessidades: competitividade, companheirismo, confiança, um lateral-direito e um atacante. E sempre se incluindo nas cobranças.

– Temos de ser mais atletas, nos concentrar mais no que estamos fazendo, sempre ligados na partida.

Rogério também falou de suas marcas, da Copa do Brasil e admitiu a possibilidade de ser presidente do São Paulo no futuro. Técnico? Não!

LANCENET!:De que marca se orgulhará mais? Cem gols ou mil jogos?
ROGÉRIO CENI: Tenho 952 jogos e 96 gols, é muito próximo, muda o arredondamento, ganha proporção. Não sei se os gols vão chegar, ou quando. Os mil jogos vão chegar porque me condiciono bem para isso. As duas marcas são importantes, mas secundárias. Quero ver quantos títulos ganho antes dos mil jogos. Já passamos por muita coisa antes disso, as marcas acontecem porque o São Paulo funciona. Ganhou em 2005, 2006, 2007 e 2008. Em 2009 batemos na trave. Mas 2010 foi ruim. Temos de ver o que precisamos fazer para os títulos virem e comemorar as marcas com grandes conquistas coletivas.

L!: Esse ano são três chances para voltar à Libertadores. Isso aumenta a obrigação?
RC: Clube grande tem de encarar assim, sem pressão, mas como obrigação. Agora, é muito ilusório. A Sul-Americana e a Copa do Brasil você tem de ganhar, não adianta chegar à final. E o Campeonato Brasileiro é o torneio mais importante do país, o mais gostoso, envolve um período mais extenso, absorve erros porque permite dar a volta por cima. Na Sul-Americana e na Copa do Brasil, um erro é fatal.

L!: Esses dois títulos você não tem. Fascina a possibilidade de ter, a essa altura, conquistas inéditas?
RC: O que me fascina é entrar em campo e ganhar, seja qual for a competição. Até o Paulista. As outras são mais importantes porque te levam a algum lugar. A Sul-Americana é um título internacional, tem repercussão até na Europa. A Copa do Brasil também tem uma abrangência grande no país. Elas levam a algo maior.

L!:Algumas pessoas entenderam que você menosprezou a Copa do Brasil quando falou de Macapá.
RC: Acontece que há bons e maus jornalistas, assim como bons e maus jogadores. Há pessoas que vivem de criar fatos. Eu fiz uma comparação que preferia Maracaibo (cidade da Venezuela) a Macapá (capital do Amapá) no sentido de que preferia disputar a Libertadores do que a Copa do Brasil. Não por causa da cidade, do país... Pergunte a qualquer jogador e terá essa resposta. Eu adoraria jogar as duas ao mesmo tempo, como era antigamente. São jogos de mata-mata, não são tão desgastantes. Se você juntar a Copa do Brasil e a Libertadores, dá o mesmo número de jogos do Campeonato Paulista, que não te leva a lugar algum. É importante, mas tem seu fim ali, não classifica para outra competição.

L!:Seu substituto vai sofrer...
RC: Assim como eu sofri para substituir o Zetti, um goleiro fantástico que tinha história. Depende muito. Se ele pegar uma equipe preparada, começa e vai embora. Se não houver títulos, uma fase difícil, vai sofrer um pouco mais, mas passa. Eu achei que o Raí era insubstituível. Você pode não ter mais o talento do cara, mas o São Paulo voltou a ser campeão do mundo depois dele.

L!:Já definiu quando será a hora?
RC: Não. A princípio me preparo para estar bem até dezembro de 2012, no fim do meu contrato. Eu não poderia assinar e não cumprir em boas condições. Mas vai depender muito do que vamos produzir em 2011 e 12. Se a gente ganhar, conquistar títulos, acho que me motivo para continuar. Se eu ver que não consigo mais fazer o time vencedor, talvez seja momento de abrir mão e dar oportunidade para um próximo.

L!:Mas isso não é jogar responsabilidade excessiva sobre você?
RC: Eu tenho isso comigo. Para continuar depois de 2012, só se o São Paulo ganhar. Se o time não voltar a ser vencedor, paro em dezembro de 12.

L!:Você parou de jogar. O que vai fazer primeiro no dia seguinte?
RC: Eu não parei (risos). Minha cabeça não chegou a isso, não trabalha. Mas vai ser um dia muito difícil, de incertezas, inseguranças, porque minha vida é jogar futebol, vir aqui todos os dias, trabalhar. Acho que grande parte de mim vai morrer junto com o futebol. Tenho convicção disso, por isso não gosto de pensar em parar e tento estender ao máximo. Mas chegou um momento da minha vida em que só vou estender se ganhar títulos. Se o São Paulo não voltar a ser vencedor em 2011 e 2012, então chegou a hora de parar.

L!:Eu ia perguntar mais uma vez sobre ser presidente, mas parece que você vai deixar o São Paulo antes do Juvenal Juvêncio, não é?
RC: A probabilidade é enorme. Mesmo que não pare em 2012, jamais passaria de 2013 ou 14. O Juvenal vai chegar à Copa, eu provavelmente encerro minha carreira antes. Mas se um dia eu achar que há possibilidade de trabalhar no clube, pode ter certeza de que só ocuparia esse cargo, de presidente. Não trabalharia no clube sem autonomia necessária para implantar meu raciocínio. Veja o que aconteceu com o Zico, um cara sério, correto, maior jogador da história do Flamengo. Não consegue implantar um trabalho e tem de sair por situações... Se for para errar, quero errar com meu pensamento, o que aprendi na carreira, o que sei ser certo ou errado.

L!:O São Paulo, com Rivaldo, escolheu melhor seu exemplo do que Corinthians e Flamengo?
RC: Eu gosto muito do Ronaldinho. Acho um gênio jogando, espero que possa crescer cada vez mais como pessoa. E o Ronaldo sempre foi muito bacana comigo. Tem as polêmicas, mas quanto mais conhecido, quanto maior a genialidade, maior o peso de suas ações.

L!:Hoje, clube e torcida se referem a você como “mito”. É justo?
RC: Mito é Pelé, Michael Jordan... Ayrton Senna foi mito. O mito está muito mais ligado ao pós-feito do que ao durante, é a carreira. Alguém fez o que aquele cara fez? É um quesito para se julgar depois de tudo que você fez na vida. Ou após o encerramento de sua atividade, ou então depois da morte.